O pentacampeão Rivaldo afirmou que pretende abandonar o cargo de presidente do Mogi Mirim e que pode encerrar as atividades do clube no começo de junho caso não apareça mais algum investidor interessado a manter o time. O ex-jogador disse estar desanimado com a falta de apoio da prefeitura e de empresários.

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“Sei que as pessoas não tem obrigação de investir no Mogi. Mas esse clube que tem história e que divulga o nome da cidade não pode ser fechado por falta de apoio da cidade, mas não posso mais colocar dinheiro do meu bolso”, afirmou. “Tem muita gente que diz que está preocupado com o futuro do Mogi Mirim, mas não passa de hipocrisia, pois mesmo com o ingresso custando R$ 5, tem muitos que vem pedir ingresso para entrar no jogo”, reclamou.

Rivaldo explicou que pretende esperar ao menos até 1º de junho, data do último jogo do clube pelo Campeonato Brasileiro da Série C. Caso até esse prazo nenhum investidor apareça, o presidente garantiu que vai rescindir com os cerca de 100 funcionários do clube e pagar todas as dívidas. “O Mogi Mirim não tem este tempo para esperar. Preciso de alguém sério, que esteja disposto a investir no clube”, afirmou.

O dirigente encerrou a carreira como jogador no próprio Mogi Mirim, em março deste ano. Foi no clube do interior paulista que Rivaldo se destacou, quando em 1992 participou de campanha marcante da equipe no Estadual. O estádio da cidade se chama Romildo Vitor Ferreira ao homenagem ao pai do pentacampeão mundial.

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