A equipe Manor, última colocada do Mundial de Construtores na temporada passada, confirmou nesta sexta-feira que se dissolveu. Os administradores revelaram, em comunicado, que não encontraram investidores interessados em adquirir a equipe a tempo de inscrevê-la na temporada de 2017. Como a Manor era a última opção de Felipe Nasr, o piloto brasileiro consequentemente fica fora do grid da Fórmula 1 este ano.

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“Lamentavelmente, desde a nomeação dos administradores, não foi dada nenhum extensão no limitado tempo disponível. Sem uma estrutura operacional e financeira viável para manter o grupo, os administradores, de forma conjunta, terminam agora as transações”, disse a FRP Advisory, empresa escolhida para administrar a Manor há três semanas.

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No começo de janeiro, a empresa gestora da Manor, a Just Racing Services Limited (JRSL), foi colocada sob administração para proteger as empresas insolventes dos seus credores, aumentando ainda mais a dúvida sobre a permanência da equipe na Fórmula 1 para a temporada de 2017.

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De acordo com a reportagem da BBC, grupo de comunicação britânico, nesta sexta-feira os administradores demitiram todos os 212 funcionários da equipe, que tem sede na Grã-Bretanha, fechando as suas portas.

Anteriormente conhecida como Marussia, que entrou em administração em 2014, a Manor teve negociações com grupos de investidores ao longo do ano passado e acertou os termos de venda a um consórcio de investimento asiático em dezembro, mas o negócio foi cancelado.

Em 2016, o alemão Pascal Wehrlein garantiu o único ponto da equipe no ano passado com o 10.º lugar no GP da Áustria. Mas, na penúltima corrida, no Brasil, a Manor foi ultrapassada pela Sauber na classificação após o nono lugar de Felipe Nasr, um resultado que levou a equipe a perder uma premiação estimada em cerca de US$ 30 milhões (R$ 96 milhões, na cotação atual).

Sem essa verba, não restou outra opção à Manor senão fechar as portas, como fizeram antes as outras duas equipes que ganharam o direito de entrar na Fórmula 1 em 2010: a Hispania e a Lotus (depois Caterham).