A saída do atacante Éderson, que foi emprestado para o Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, mexe diretamente no setor ofensivo do Atlético para a sequência da temporada. Titular absoluto da equipe, o então camisa 77 era o homem de referência do ataque do Furacão. Sem o seu centroavante, o técnico Doriva terá que modificar o time atleticano. Mas opções não faltam. Pelo contrário.

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O treinador tem em mãos a possibilidade de variar o estilo de jogo da equipe. Se optar por manter o 4-3-3, utilizado diante de Criciúma e Fluminense, nas duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, Doriva tem à disposição Dellatorre, que inclusive entrou no lugar de Éderson no segundo tempo da derrota para o tricolor carioca, e Cléo. O primeiro tem a seu favor o fato de que se desloca um pouco mais da área, buscando o jogo, enquanto Cléo é mais do estilo ‘matador’, se posicionando melhor entre os marcadores.

Outro que ainda briga por um espaço é Mosquito, de apenas 18 anos, mas que também vem se apresentando como uma opção de referência, apesar de se movimentar um pouco mais.

Já se preferir retornar ao esquema 4-4-2, que deve acontecer para o jogo contra o Atlético-MG, domingo, na Arena Independência, o técnico do Atlético teve sua vida facilitada. Basta escalar um meio-campista, provavelmente Bady, na vaga deixada por Éderson. No entanto, neste caso, o time não teria um centroavante e contaria com dois atacantes de velocidade (Douglas Coutinho e Marcelo), o que daria mais mobilidade ao Furacão.

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Ainda assim o treinador atleticano pode mais uma vez modificar o time. Se preferir, pode escalar mais um meia e também escolher entre Dellatorre e Cléo para ser o ‘camisa 9’ e ocupar o lugar do outro atacante, que poderia ser Marcelo, que não vem apresentando as mesmas atuações que o destacaram em 2013 e no primeiro semestre deste ano.