Quanto você pagaria para expor sua marca nas camisas de Atlético e Coritiba, os clubes mais populares do Estado? A Caixa Econômica Federal não tá pagando nada. Sim, porque o contrato do banco estatal com os clubes já terminou, e mesmo assim a dupla Atletiba mantém a Caixa em seus uniformes.

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A validade do acordo do Rubro-negro com a Caixa acabou há dois jogos. Já o vínculo com o Coxa terminou em maio e, desde então, foram oito partidas com a equipe “descoberta” do aporte da estatal. Foi assim no Atletiba, diante do maior público da nova Arena 26.773 pagantes.

Considerando o contrato vencido, que era de R$ 6 milhões anuais, as equipes deixam de receber R$ 500 mil por cada mês com a divulgação gratuita. Um dos motes da aproximação entre as diretorias da dupla Atletiba era justamente negociar em conjunto com o banco para receber um valor maior.

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“É uma questão de bom senso”, justificou o presidente alviverde Rogério Bacellar, via assessoria de imprensa, sobre continuar jogando com a marca da Caixa na camisa. “O clube está renegociando essas dívidas para liberar o recurso”, acrescentou. O Atlético, procurado pela reportagem, não se pronunciou sobre o patrocínio com a Caixa.

Tudo pela renovação

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A expectativa é que o ato de “camaradagem” seja compensado com uma renovação por uma quantia mais elevada. “É como uma cortesia, uma boa vontade, um agrado ao patrocinador. Não é algo que vá ser recompensado lá na frente com certeza. Mas é interessante pelo valor recebido, que é tão importante para os clubes”, ponderou o economista e especialista em gestão e marketing, Antônio Afif.

A Caixa é a maior patrocinadora do futebol brasileiro, com um repasse de R$ 100,5 milhões para os clubes apenas em 2014. Em outras modalidades do esporte nacional, o aporte chega quase a R$ 240 milhões.

Neste processo, o Paraná Clube já ficou pelo caminho. Por não possuir as certidões necessárias para continuar recebendo dinheiro do banco público, não conseguiu a renovação contratual que lhe garantia R$ 2 milhões anuais.

Tchau!

O zagueiro Lula, de 23 anos, não completou nem seis meses como jogador do Atlético. O seu contrato foi rescindido pelo clube e a rescisão já apareceu no Boletim Informativo Diário (BID). Ele chegou em janeiro, vindo do Boa Esporte. No Furacão, Lula jogou 13 jogos e marcou dois gols.