Terminou sem acordo a audiência de conciliação e instrução da greve dos operários que trabalham nas obras de reforma e modernização do Mineirão para a Copa do Mundo de 2014. A audiência, realizada Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, em Belo Horizonte, só foi encerrada no início da madrugada deste sábado.

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Os advogados do consórcio Minas Arena, responsável pela obra, disseram que as empresas foram surpreendidas com o movimento grevista, iniciado na última quarta-feira. Os representantes do consórcio também alegaram que o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belo Horizonte (Sticbh) não é o legítimo representante dos empregados.

O sindicato argumentou que o movimento surgiu de forma espontânea no canteiro de obras e é acompanhado também pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Siticop).

Diante do impasse, a desembargadora instrutora Emília Facchini propôs um acordo às partes, que prevê reajuste salarial de 4%, de forma linear para todos empregados; horas extras com porcentual de 100%; aumento no cartão alimentação, para R$ 60; pagamento da primeira parcela da participação nos lucros e resultados até o dia 30 de agosto a todos os trabalhadores, entre outros pontos. A proposta será avaliada em assembleia dos trabalhadores marcada para a manhã de segunda-feira.

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