O Guarani ainda não sabe se poderá contar com o zagueiro Bruno Silva na atual temporada. Foi realizado na manhã desta quinta-feira uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, conduzida pela desembargadora Gláucia Zuccari, para tratar da rescisão contratual do defensor com o Vasco, com quem tem vínculo. No entanto, as partes saíram do encontro sem um acordo firmado.
Como os valores foram tratados em sigilo, não se sabe qual a proposta foi apresentado pelo Vasco, mas ficou claro que o montante oferecido, para quitar a dívida junto ao jogador, foi abaixo do esperado por ele. Foi oferecido, então, um acordo ao clube carioca, que terá cinco dias para decidir se a aceita ou se fará uma nova tentativa para selar tal situação.
Bruno Silva rescindiu seu contrato com o Vasco, alegando falta de pagamento de FGTS, em 10 de junho, mesmo dia de acertar com o Guarani. No entanto, a própria desembargadora foi responsável por suspender a decisão e reativar o vínculo do atleta com o clube carioca, o que lhe impediu de atuar pela equipe campineira.
O jogador, inclusive, já deixou as dependências do Guarani e tem treinado em separado, com a ajuda de um profissional contratado. Tanto a expectativa do atleta, quanto do time campineiro é que uma solução seja tomada até a próxima semana para que possa reforçar a equipe na briga contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro.
REFORÇOS – Embora o clube se mantenha atento às oportunidades de mercado para reforçar o elenco até 10 de setembro, data-limite de inscrição de atletas na Série B, a diretoria não deve buscar um novo zagueiro. Internamente, o departamento de futebol promete “esgotar todas as possibilidades” para contar com Bruno Silva ainda em 2019.
O técnico Roberto Fonseca tem as seguintes opções para montar o sistema defensivo do Guarani: Ferreira, Diego Giaretta, Bruno Lima e Luiz Gustavo e Xandão.
O Guarani está atualmente na lanterna da Série B, com 13 pontos, dois atrás do Vila Nova, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.