As atuações regulares renderam ao meio-campo Éverton o status de insubstituível no Atlético em 2013. Das 47 partidas que o Furacão fez na temporada, o camisa 22 esteve presente em 41. Nestes duelos, foram 18 vitórias atleticanas, 14 empates e apenas 9 derrotas, totalizando aproveitamento de 55%.
Quando Éverton não esteve em campo, o Atlético perdeu em ofensividade e velocidade – principais características do jogador revelado nas categorias de base do Paraná Clube -, mas o aproveitamento melhorou. Nas seis partidas que isso aconteceu, o Furacão venceu quatro, empatou uma e perdeu outra, rendendo 72% em duelos pelo Brasileirão e Copa do Brasil.
Porém, a favor de Everton está o desempenho ofensivo do Atlético, que cresce quando ele está em campo. Nas 41 vezes em que atuou, o Furacão marcou 66 gols e tem média de 1,60 por jogo. Já nas seis partidas que o jogador ficou de fora, a média de gols marcados caiu. Foram apenas 8 anotados.
Hoje, na finalíssima da Copa do Brasil contra o Flamengo, o técnico Vagner Mancini perde uma das suas principais armas de velocidade na equipe. No atual elenco atleticano, o treinador não conta com nenhum jogador com essas características. Éverton está fora da grande decisão do torneio nacional por ter tomado três cartões amarelos. “É triste não jogar a final, mas não tinha o que fazer. Tinha que fazer a falta para evitar o gol”, argumentou o camisa 22 atleticano.