Numa iniciativa inédita das confederações regionais, seleções de todo o mundo criarão um novo torneio internacional, colocando frente a frente os maiores times do mundo. Num formato de liga, a nova competição dividirá o planeta em sete diferentes divisões.

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No último fim de semana, a reportagem do Estado revelou com exclusividade as negociações sobre o novo torneio. O processo foi encabeçado pela Uefa que, há anos, vem buscando um modelo para substituir os amistosos caça-níqueis por partidas que façam sentido. Nos últimos anos, polêmicas ainda foram criadas com a descoberta de que Argentina, Brasil ou Espanha teriam usado amistosos para lavagem de dinheiro.

Pelo novo formato, seleções em todo o mundo seriam repartidas em sete diferentes divisões, respeitando a posição delas no ranking.

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Numa primeira fase, disputada em junho e setembro de 2020, o torneio ocorreria entre os times de um mesmo continente e em jogos de ida e volta. Os vencedores de cada divisão em seu continente, assim, se classificariam para uma fase final, marcada para ocorrer em meados de 2021 e disputada entre os melhores de cada região.

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No caso da Conmebol, porém, não haveria sete divisões. As seleções entrariam apenas na primeira ou segunda divisão do futebol mundial. Uma situação bastante diferente viveria a Oceania, com times apenas na quarta, sexta e sétima divisão do futebol global.

Na fase final, em 2021, as oito melhores seleções de cada divisão se enfrentariam, no mesmo formato existente já com a Copa do Mundo. Os oito times se encontrariam em uma fase de quartas de final, semifinal e uma grande decisão.

Disputada a cada dois anos, a competição ainda traria a vantagem de permitir que seleções fossem rebaixadas ou promovidas entre as sete divisões.

O novo torneio – que se chamará Liga Global de Nações – também daria um poder limitado para a Fifa. Uma entidade separada é quem vai organizar a fase final da competição. Será essa nova organização que irá vender os direitos de televisão, escolher as sedes e ainda vender ingressos.