A seleção brasileira olímpica vai “seguir os passos” da equipe principal na busca pela inédita medalha de ouro dentro de dois anos nos Jogos do Rio. O time, que terá o comando de Alexandre Gallo, terá a programação de seus amistosos paralelamente à agenda da equipe principal, que será dirigida por Dunga.

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“Pode não ser exatamente nas mesmas datas e sim um ou dois dias antes ou depois. Mas está definido que a seleção olímpica disputará o mesmo número de amistosos marcados para a seleção principal. Estamos já em busca de adversários”, disse Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF.

A seleção principal volta a jogar, após o fracasso da Copa do Mundo, no próximo mês. No dia 5 de setembro, em Miami, o adversário será a Colômbia; no dia 9, em Nova Jersey, será a vez de enfrentar o Equador. A seleção olímpica será convocada no mesmo dia da principal e usará o mesmo período para seus jogos de preparação.

A proximidade das datas pode causar problemas na convocação dos treinadores. Jogadores da principal que tenham idade olímpica (até 23 anos em 2016) não poderão ser convocados por Alexandre Gallo se estiverem na lista de Dunga.

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EXPERIÊNCIA – Dunga e Gilmar Rinaldi disputaram a Olimpíada de 1984, em Los Angeles, e conquistaram a medalha de prata. Naquela oportunidade, o time brasileiro usou como base o time do Internacional. “Para ter-se uma ideia, treinamos somente 15 dias para aquelas Olimpíadas. Agora, vamos começar a preparação com grande antecedência”. Na decisão há 30 anos, o Brasil perdeu para a França por 2 a 0.

O Brasil ficou perto do ouro por mais três vezes. Em 1988, o Brasil, com Romário no ataque, voltou a chegar à final, mas, desta vez, caiu para a União Soviética por 2 a 1. Em Atlanta/1996, com Ronaldo Fenômeno, a equipe olímpica foi eliminada pela Nigéria na semifinal, com direito a prorrogação e gol na morte súbita. Em Londres/2012, em nova decisão, a seleção brasileira, dirigida por Mano Menezes, foi derrotada pelo México, pelo mesmo placar de 2 a 1.

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