A seleção brasileira masculina de ginástica artística ficou mesmo com a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto neste sábado. A medalha foi confirmada após fraco desempenho das seleções da segunda subdivisão. Mais cedo, os ginastas brasileiros já haviam garantido o segundo lugar da primeira subdivisão depois de totalizarem 264,050. Eles ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, que somaram 267,750 nos seis aparelhos disputados no Toronto Coliseum. Os colombianos ficaram com o bronze.

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Cuba, que era vista como possível ameaça, acabou apenas com a quinta posição. O baixo nível técnico e um festival de quedas e desequilíbrios marcaram a performance do segundo grupo. No entanto, isso não foi motivo para desmotivar a torcida canadense, que fez até ‘ola’ nas arquibancadas.

Além da medalha por equipes, a prova também serviu aos ginastas como classificação para as finais do individual geral e por aparelhos (cada país pode ter dois representantes). Entre os generalistas, Caio Souza avançou com o quinto lugar e Lucas Bitencourt na sétima posição. A dupla estará em ação novamente na segunda-feira, a partir das 13h45 (de Brasília)

Nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo e ficou em primeiro lugar. Arthur Mariano passou em oitavo no solo, enquanto Francisco Barretto e Lucas Bitencourt se garantiram na fase decisiva do cavalo com alças. As três provas serão disputadas na próxima terça, a partir das 14h35. Na quarta, Caio participa das provas de salto e barras paralelas. Nory compete na barra fixa, que também tem Lucas.

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A tradição dos Estados Unidos fez do resultado um bom “termômetro” para o Mundial de Glasgow, em outubro.”Foi um excelente parâmetro para o Mundial. A arbitragem foi dura, eles foram bem rigorosos em alguns aparelhos”, afirma o técnico Marcos Goto. E avalia: “É praticamente a equipe principal dos Estados Unidos. Uma hora nós vamos ganhar deles. Se a gente não tivesse perdido pela quantidade de erros no solo, teria chegado bem perto.”

Os ginastas adotaram o mesmo tom do discurso do comandante. “Os Estados Unidos estão com uma equipe fortíssima, são atletas que vão para o Mundial. Fico feliz porque a diferença de notas que tivemos deles foi muito pequena”, afirma Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas. “Fica uma lição muito grande. E dá uma preocupação a mais para eles também, que sabem que o Brasil está chegando”, reforça.

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CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO FINAL POR EQUIPES:

1º – Estados Unidos – 267,750

2º – Brasil – 264,050

3º – Colômbia – 259,300

4º – Canadá – 258,350

5º – Cuba – 256,250

6º – México – 252,850

7º – Porto Rico – 246,950

8º – Argentina – 240,450

9º – Venezuela – 222,750

10º – Chile – 199,000