Seleção feminina de basquete estreia no Pan contra os EUA: ‘Não são imbatíveis’

Os Jogos Pan-Americanos de Toronto começam nesta quinta-feira para a seleção brasileira feminina de basquete, que compete em Toronto em busca de manter a regularidade. Desde que a modalidade foi incluída no programa pan-americano, em 1955 (ficou fora só da primeira edição), o Brasil sempre terminou entre os quatro primeiros colocados.

Agora, a modalidade vive momento difícil no País. E, em Toronto, esse cenário se agrava, uma vez que as quatro jogadoras que atuam na WNBA não foram liberadas por suas equipes. O time, jovem, ainda teve azar no sorteio e vai estrear no Pan enfrentando os Estados Unidos, que são candidatíssimos ao ouro.

O técnico Luiz Zanon, entretanto, mostra otimismo e acredita que não é impossível vencer a equipe norte-americana, formada basicamente por universitárias. “Os Estados Unidos são o basquete número um do mundo. Respeito eles acima de qualquer coisa pelo basquete desenvolvido naquele país. Sempre é um jogo duro, mas como disse anteriormente elas não são imbatíveis”, disse o treinador.

Ele projeta o Pan para o Brasil: “Na sequência enfrentaremos as porto-riquenhas, que é uma escola que vem crescendo e foi campeã no Pan de 2011. É uma equipe que ficou em quarto lugar na Copa América 2013 e não foi ao último Campeonato Mundial por muito pouco. A República Dominicana nós vimos jogando na Copa América 2013. É uma seleção mais nova, mas com muito vigor físico. Porém não são meninas com muita rodagem. Acredito fortemente no potencial das nossas jogadoras e que o Brasil pode passar para outra fase e tentar disputar uma medalha”, disse ele.

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