A seleção brasileira feminina de basquete segue com chances de classificação, e apesar de ter perdido os dois primeiro jogos do torneio olímpico e de ter a Austrália como próxima adversária, confia na primeira vitória para seguir na briga por uma vaga.
Nos dois primeiros jogos, o Brasil foi bem nos três primeiros quartos, mas no último período mostrou nervosismo e acabou derrotado.
“É fundamental que joguemos no mesmo ritmo durante os quarenta minutos de partida. Se jogarmos mal os últimos cinco minutos, grandes equipes como França ou Rússia vencem”, disse a pivô Erika.
“A Hortência (ex-jogadora) disse que quando elas ganharam o campeonato do Mundo de 1994, também perderam dois jogos. Temos que manter a cabeça no lugar e acreditar em nós mesmas”, afirmou.
A Austrália, uma das favoritas ao pódio ao lado dos Estados Unidos, surpreendeu ao ser derrotada pela França.
“Não estamos mortas. É um grupo difícil e a Austrália é uma equipe difícil, mas podemos surpreeender”, apontou a pivô.
Embora os últimos minutos tenham sido decisivo contra o Brasil, Adrianinha afirmou que o problema não é o cansaço físico.
“A equipe está bem fisicamente, só que temos que jogar melhor. Necessitamos jogar igual durante quarenta minutos e podemos ganhar de qualquer seleção, inclusive da Austrália. Só pensamos em ganhar da Austrália”, disse.