A seleção brasileira precisa colocar o “pé na fôrma”. A necessidade de aprimorar a pontaria ficou clara no treino desta manhã de sexta-feira, na Granja Comary, que teve parte dele dedicado às finalizações. O aproveitamento foi sofrível.

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O treinamento de conclusões contra o gol foi realizado após um período em que Luiz Felipe Scolari orientou os jogadores num treino de ataque contra defesa e com jogadas de linha de fundo. Os atletas foram divididos em dois grupos, encarregados de “bombardear” os goleiros Jefferson, Julio Cesar e Victor. Mas os três tiveram menos trabalho do que poderiam esperar, em função da dificuldade dos companheiros de linha de acertar o gol.

Durante os cerca de 30 minutos do treino de finalizações, o que se viu foram muitas conclusões nas nuvens, outras tantas que passavam longe do gol, ao lado das traves, e vários chutes fracos, que facilitaram a vida dos goleiros. Quanto maior a distância do gol, maior a dificuldade de acertar o alvo. E nos lances em que a bola era rolada por um companheiro para chutes de primeira, na maioria das vezes a bola passou bem alta sob a trave. Também teve chutes bisonhamente tortos.

Fernandinho, Henrique, Daniel Alves e Dante foram alguns dos jogadores que isolaram ou “pegaram na orelha” da bola durante o treinamento. Mas, mesmo os mais habilidosos, como Neymar, tiveram aproveitamento ruim.

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Até agora, nenhum jogador da seleção fez críticas à bola da Copa, a Brazuca. Na terça-feira, o goleiro Julio Cesar teceu elogios à bola, com a qual está habituado, pois a mesma é utilizada na MLS, a liga norte-americana de futebol. “Vinha treinando e jogando com ela. Isso me ajuda bastante para chegar aqui e desempenhar um bom trabalho. A bola é boa, e acho que os jogadores de linha também vão gostar”, disse, em entrevista na Granja Comary. Julio Cesar joga atualmente no Toronto FC.