O forte esquema de segurança que tem marcado a presença da seleção brasileira em Goiânia vai ser testado em sua plenitude nesta terça-feira, no amistoso contra o Panamá, no Estádio Serra Dourada. Coordenado pela Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos), a operação envolve homens das polícias federal, militar, rodoviária e civil. Também há seguranças privados, contratados pela CBF.

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A ordem é não submeter a delegação brasileira a nenhum tipo de risco. Os torcedores, por exemplo, têm sido impedidos de chegar perto do ônibus que faz o transporte dos jogadores. Na segunda-feira, todo o trajeto entre o hotel e o Serra Dourada foi acompanhado com dois carros da Polícia Federal à frente e dois do Batalhão de Choque da Polícia Militar atrás. No estádio, o ônibus ficou estacionado numa área isolada e bem guardada, para evitar que torcedores chegassem perto dos atletas.

Os responsáveis pela segurança não revelam qual será o efetivo total de homens trabalhando na segurança da partida – dentro e fora do estádio, no acesso e no trajeto. Mas, unindo todas as forças, esse número ultrapassa 1,2 mil homens, segundo um policial revelou à reportagem. Somente a PM vai destacar 800 policiais para trabalhar no jogo desta tarde.

Na segunda pela manhã ocorreu na sede da Federação Goiana, localizada ao lado do Serra Dourada, mais uma reunião para afinar detalhes do esquema de segurança. À tarde, quando foi realizado o treino aberto ao público, o policiamento era ostensivo, apesar do clima de festa.

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O major Bandeira, responsável pelo policiamento por parte da PM, disse que 200 policiais participavam da operação. Homens da cavalaria chegaram a entrar no gramado antes do início do treinamento. A reportagem observou também soldados do Exército fazendo varredura antibomba em algumas áreas do Serra Dourada.