Só pequenos incidentes

Segurança reforçada para último jogo na Arena não teve trabalho

Apesar do receio dos organismos de segurança e dos organizadores da Copa do Mundo em Curitiba, a partida entre Rússia e Argélia, na Arena da Baixada, não registrou nenhum grande incidente e a capital paranaense se despediu bem do Mundial. Sem nenhuma manifestação registrada pela presença dos russos em Curitiba, pequenos incidentes aconteceram nas dependências do estádio, mas não passaram de tumultos entre torcedores e de sinalizadores acendidos por dois argelinos, que conseguiram driblar a fiscalização e foram acionados após o gol de empate da seleção argelina, que garantiu a classificação para as oitavas de final e vai encarar agora a poderosa Alemanha. Fora do estádio, nenhum grande incidente foi registrado pelas autoridades.

Para evitar possíveis manifestações ou confrontos, a segurança nas cercanias da Arena da Baixada foi reforçada. “Reforçamos a segurança para esse jogo. Houve tumultos normais, como já aconteceu na partida da Espanha, com um ou outro torcedor mais exaltado, que foram contidos pelos seguranças. Logo que os torcedores acenderam os sinalizadores, também foram retirados. Tudo ocorreu bem também fora do estádio”, frisou o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro.

O coordenador-geral estadual da Copa, Mário Celso Cunha, informou que o duelo entre Argélia e Rússia trouxe uma preocupação maior para os organizadores da Copa do Mundo, sobretudo por se tratar de uma partida decisiva. “Nossa preocupação inicial era com a Rússia e com a crise que vive o país com a Ucrânia. Temos em Curitiba e região mais de 60 mil ucranianos e haveria, se o presidente russo viesse à Curitiba, algumas manifestações, mas eles desistiram de fazer. A torcida da Argélia nos preocupava, pois eles sempre brigam entre eles. A Argélia acabou classificando e isso também contribuiu para que nenhuma briga acontecesse”, acrescentou Cunha.

A preocupação era tanta, que aproximadamente três mil homens da força de contingência do Exército ficaram de prontidão para auxiliar a Polícia Militar em caso de distúrbios registrados na cidade. Agentes da polícia da Argélia também estiveram na Arena da Baixada para auxiliar na segurança e dois helicópteros, ao invés de um, como ocorreu nas outras partidas disputadas no estádio atleticano, foram usados para fazer o monitoramento da área. Apesar de sinalizadores terem entrado com os torcedores argelinos, a fiscalização no acesso ao Joaquim Américo foi mais rígida do que nas outras partidas, que também não registraram maiores incidentes.

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