Segurança do Palmeiras acusado de esfaquear 2 torcedores

Um confronto envolvendo seguranças da Sociedade Esportiva Palmeiras e integrantes da Macha Alviverde após o término da partida entre Palmeiras e Ponte Preta, no Palestra Itália, zona oeste da capital, deixou um dos funcionários do clube e dois torcedores feridos.

Segundo a Polícia Militar, antes do jogo, seguranças do clube abordaram alguns torcedores que estariam tendo mau comportamento. Alegando perseguição, os torcedores, ao final do jogo, foram de encontro aos funcionários do clube. Intimidado por um grupo de integrantes da Mancha Alviverde e armado com uma faca, um dos seguranças, para se defender, mas já ferido, teria atingido dois torcedores: Lucas Almeida, de 18 anos, ferido no braço e dedo anelar esquerdos; e Noel Barros, também de 18 anos, ferido em uma das pernas. Em seguida, o segurança, ainda não identificado, fugiu.

Na seqüência, outros seguranças foram cercados pelos integrantes da Alviverde. A confusão foi generalizada. Os dois torcedores feridos foram encaminhados para a Santa Casa de Misericórdia, onde apenas Noel segue internado. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, momentos depois do confronto, Jânio Carvalho Santos, presidente da torcida organizada, fez ameaças.

"Vamos processar o clube por ter um funcionário armado trabalhando. O clube será responsabilizado, e o cara que se cuide, porque se o clube não fizer nada, a gente faz. Eu volto para a cadeia, mas volto por um motivo justo", afirmou Carvalho. Integrantes da Mancha Alviverde e alguns seguranças do clube foram encaminhados ao 23º Distrito Policial, de Perdizes, onde prestam depoimento.

O segurança acusado de esfaquear os dois jovens se apresentou nesta madrugada na delegacia, mas até as 4h45 o depoimento dos envolvidos ainda não havia sido encerrado.

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