Segurança de Messi é investigado por assassinato

A Associação de Futebol Argentino (AFA) designou um chefe de torcida organizada investigado por assassinato para fazer a escolta do craque Lionel Messi, que está em Buenos Aires desde sábado e inicia hoje os treinamentos para o clássico do fim de semana contra o Brasil.

Em junho de 2007, Ariel Pugliese, torcedor do Nueva Chicago, envolveu-se em uma briga que culminou na morte de Marcelo Cejas, que torcia para o Tigre. Na ocasião, o Nueva Chicago, pequeno time da cidade de Buenos Aires, havia sido rebaixado para a segunda divisão.

De acordo com o jornal esportivo Olé, que traz a história em sua edição de hoje, o guarda-costas de Messi é também investigado por uma série de outros atos de vandalismo. Em outubro do ano passado, ele chegou a ser baleado.

Em uma fotografia publicada pelo Olé, Pugliese aparece atrás do meio-campista vestindo uma camiseta do time austríaco Lask, que enfrentou o Boca Juniors em uma recente excursão da equipe argentina à Europa.

Segundo o diário, o chefe de torcida organizada “tem entrada livre” no complexo da AFA situado em Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires, onde treina seleção argentina. Além disso, informa o Olé, ele costuma ser visto em eventos restritos organizados pela entidade. “Alguns consideram que o vínculo pode vir de Dady, massagista da seleção argentina que tempos atrás foi o massagista do Nueva Chicago”, cogita o jornal, acrescentando que os “contatos (de Pugliese) no futebol continuam tão vigentes como antes”, apesar do início das investigações judiciais. A informação repercutiu rapidamente na imprensa da Espanha, onde Messi é ídolo do Barcelona.

O meia participa hoje do primeiro treino realizado pelo técnico Diego Armando Maradona para o jogo de sábado contra o Brasil, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

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