O mapa da Série B para esta temporada mudou. Sem tantos paulistas – são cinco, contra os sete que integravam a competição ano passado -, e com uma distribuição mais equilibrada, a disputa ganha novos contornos. Na essência, porém, a competição ganhou ainda mais equilíbrio. Em 2012, não há “sacos de pancadas” destacados como Duque de Caxias-RJ e Salgueiro-PE.
No entanto, pela estrutura do Paulistão (em suas diversas divisões) os clubes de São Paulo quase sempre conseguem destaque. No ano passado, Portuguesa e Ponte Preta estiveram sempre no G4 e acabaram subindo. Americana (que agora volta a ser Guaratinguetá) e Bragantino rondaram a área de acesso, mas fracassaram na reta final. Por isso, na prática, o Tricolor larga muito atrás de todos os 19 concorrentes.
A diretoria mantém uma postura de “muito trabalho e pouca conversa”. Desde a posse do presidente Rubens Bohlen, fala-se muito na profissionalização do departamento de futebol. Até aqui, reuniões e mais reuniões foram realizadas, mas nada de concreto definido. “É preciso ter calma nessa hora. Sabemos que o nosso torcedor está ansioso. Mas em breve creio que ele terá boas notícias”, diz Celso Bittencourt, em tom enigmático.
Por mais que o presidente Bohlen tenha como missão a reorganização geral do clube, todos sabem que o futebol continuará como o “carro-chefe” do clube. Bons resultados em campo têm reflexos em todos os demais setores do clube, do marketing ao social, com o “aquecimento” do quadro associativo. “Será um ano muito árduo e de muito trabalho. Mas vamos dar a volta por cima, driblando todas essas dificuldades, inclusive financeiras”, conclui Rubens Bohlen.