Segunda seleção a desembarcar no Brasil, depois da chegada da Austrália na última semana, a seleção do Irã chegará nesta terça a São Paulo com uma recepção bem simples. As delegações estão evitando ficar na vitrine no Brasil e os responsáveis por receber as equipes já foram orientados pelo COL (Comitê Organizador Local) a não transformar o desembarque em festa. “Não haverá cerimônia. Provavelmente teremos um momento rápido para fotos e será só isso”, explica Raquel Verdenacci, coordenador executiva do Comitê Paulista.
Ela lembra que haverá, não só com o Irã, mas também com todas as outras seleções, a possibilidade de ver os jogadores mais de perto nos treinos abertos. “Claro que é um número limitado de ingressos, mas será um momento para os torcedores verem as seleções”, diz.
O Irã vai chegar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e ficará em um hotel bem próximo. Os treinos serão realizados no CT do Corinthians. Essa será a segunda seleção a chegar ao Brasil e a primeira de outras 14 que ficarão em São Paulo. O Comitê Paulista vai testar o sistema de escolta por comboio, apesar de a distância ser bem pequena. “São Paulo já tem uma experiência nisso. As seleções chegarão em Cumbica ou Viracopos e já instalamos equipamentos em todos os veículos para facilitar a passagem nos pedágios”, conta Raquel.
No Corinthians, o Irã terá o apoio do clube na parte de estrutura e até o gerente de futebol Edu Gaspar trabalhará na comissão técnica. “No começo, as pessoas confundiram e acharam que eu seria o auxiliar técnico do Carlos Queiroz. Mas vou auxiliar fora de campo, nas coisas do dia a dia”, disse o dirigente. O próprio técnico português, recentemente, elogiou a postura do Corinthians. “Gostaria de agradecer ao clube por todo suporte que está dando para o Irã nesta Copa.”