Adotada pelo Atlético para a disputa do Campeonato Brasileiro do ano passado, a Vila Capanema pode deixar de ser a casa do time atleticano nesta temporada. Apesar de o Paraná Clube não se manifestar sobre o assunto, o Rubro-Negro ainda não pagou o valor de aproximadamente R$ 80 mil referente ao aluguel do estádio na partida de ida da final da Copa do Brasil, diante do Flamengo. Por isso, a diretoria paranista encaminhou o caso ao seu departamento jurídico e o Furacão já foi notificado judicialmente sobre a quebra contratual, mas ainda não se manifestou.
O contrato, que tem vigência até julho, poderá ser quebrado caso o Atlético não efetue o pagamento junto ao Tricolor. Assim, a partir de agora, para que volte a utilizar a Vila Capanema, sobretudo no jogo de volta da fase preliminar da Libertadores da América, dia 5 de fevereiro, contra o Sporting Cristal, do Peru, o Furacão terá que quitar a dívida e realizar um novo acordo com a diretoria paranista. Assim, novos valores para a locação da Vila Capanema não estão descartados e o Rubro-Negro, caso queira voltar a utilizar o Durival Britto, pode desembolsar um valor superior a R$ 50 mil pago por partida até o final do ano passado.
Se a pendência não for resolvida rapidamente, o Atlético pode ficar sem ‘casa’ para disputar o jogo de volta da Libertadores diante do representante peruano e a saída pode ser mandar a partida fora de Curitiba. Isto porque o Ecoestádio, que será utilizado pela equipe Sub-23 atleticana na disputa do Campeonato Paranaense não tem capacidade para abrigar uma partida da competição continental, e o Couto Pereira dificilmente será cedido pelo rival Coritiba para o Rubro-Negro mandar seus jogos pelo principal torneio de clubes das Américas.
Além de ainda não ter um local definido para mandar a partida contra o Sporting Cristal, o Atlético terá que arranjar outro local para o duelo contra o Coritiba, pela 5.ª rodada do Paranaense.