Rio – O piloto alemão Michael Schumacher, da equipe Ferrari, venceu, ontem, o GP da Itália de Fórmula 1, disputado no circuiro de Monza. O segundo lugar ficou com o colombiano Juan Pablo Montoya, da Williams, seguido pelo brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari. O finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren, terminou na quarta colocação.
Com esse resultado, Schumacher lidera o mundial com 82 pontos, contra 79 de Montoya e 75 de Raikkonen. Restam duas etapas para o fim da temporada: dia 28 será disputado o GP dos Estados Unidos, em Indianápolis; e dia 12 de outubro, em Suzuka, o GP do Japão.
A vitória dá moral para Schumacher, que no último GP, na Hungria, havia chegado em oitavo lugar e levado uma volta do vencedor, o espanhol Fernando Alonso. O alemão teve de assistir à escalada de Montoya, que ontem chegou a seu oitavo pódio consecutivo.
Barrichello fez uma corrida regular, ajudando a manter um dado curioso para um circuito de alta velocidade – os quatro primeiros colocados no grid de largada mantiveram os mesmos postos ao fim da corrida.
O outro brasileiro da F-1, Cristiano da Matta, da equipe Toyota, teve um pneu furado e, ao tentar fazer uma curva, rodou e abandonou a prova.
Sem disputa
A esperada briga entre Schumacher e Montoya acabou não ocorrendo. Em pequenas doses, Schumacher foi abrindo vantagem. Em sete voltas, já tinha mais de três segundos de frente. Como a partir da metade da prova os líderes tiveram de ultrapassar muitos retardatários, a diferença oscilava – mas não chegava a ameaçar a liderança do alemão.
A diferença foi crescendo -Montoya deu a impressão de perceber que seu carro não estava em condições de tentar a vitória, preferindo garantir a segunda colocação que o mantém ainda com ótimas chances de título.
Mais veloz
O GP da Itália disputado ontem, no circuito de Monza, quebrou um recorde: foi a prova com a maior velocidade média da história da Fórmula 1. O alemão Michael Schumacher ganhou a corrida com uma média de 247,585 km/h, após 53 voltas.
A marca supera o recorde anterior, do GP da Itália de 1971, de Peter Gethin, quando o circuito de Monza tinha uma configuração diferente da atual, com menos chicanes: 242,615 km/h.