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Scheidt sofre punição, mas se mantém no Top 10 de evento-teste para Tóquio-2020

O segundo dia do Read Steady Tokyo, evento-teste da vela para os Jogos de Tóquio-2020, foi difícil para Robert Scheidt. Neste domingo, em Enoshima, no Japão, o bicampeão olímpico sofreu uma punição na única regata disputada e, ao perder posições, terminou em 17°. Mesmo assim, o brasileiro se manteve no Top 10 da classificação geral.

“Claro que estou lutando para evoluir constantemente e me manter no top 10 será uma comprovação disso e uma motivação extra. Mas é muito importante aproveitar essa semana com a cabeça em 2020, aprendendo quais são os melhores caminhos quanto à preparação para os Jogos de Tóquio”, declarou.

Scheidt ocupa a décima posição na classificação geral, com 14 pontos perdidos. Nesta segunda-feira, o brasileiro, já classificado à Olimpíada de 2020 na classe Laser, volta ao mar com a expectativa de mais duas provas.

“O dia foi de muito calor e pouco vento. Eu estava bem na única regata do dia até ser penalizado. Levei uma bandeira amarela pela regra 42, por bombear a vela (pelo regulamento, é a manobra, não permitida, utilizada para ganhar mais velocidade no barco). Seguimos em frente e amanhã tem mais”, afirmou.

O domingo foi difícil para o velejador por conta das condições climáticas, ao contrário do sábado, primeiro dia da competição, em que o brasileiro, em suas primeiras regatas, cruzou a linha de chegada na oitava e sexta posições. “A temperatura também é alta aqui em Enoshima, o que exige muito do preparo físico”, explicou o atleta de 46 anos.

Robert Scheidt é o único brasileiro entre os 35 barcos da Classe Laser que disputam o evento-teste em Enoshima. Ele garantiu índice para a Olimpíada de Tóquio ao terminar em 12º lugar no último Mundial da Laser, realizado no mês passado, em Sakaiminato, também no Japão. Com isso, está prestes a se tornar o recordista brasileiro em participações em Jogos Olímpicos, com sete na bagagem. No entanto, ainda precisa esperar a convocação final para a delegação brasileira.

De acordo com o critério estabelecido pelo Conselho Técnico da Vela (CTV) e ratificado pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Scheidt só perde a vaga se outro atleta do Brasil subir ao pódio no Mundial da Laser em 2020.

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