Atento à concorrência na luta pela única vaga brasileira na classe Star para a Olimpíada de Londres, em 2012, o velejador Robert Scheidt, ao lado do proeiro Bruno Prada, já definiu o seu calendário para a temporada de 2011. “Ano que vem será o ano trampolim. Planejamos 12 competições, além dos treinos para batalhar pela classificação olímpica”, disse Scheidt.
A competição mais esperada é o Mundial de Vela, a ser disputado em Perth, na Austrália, entre os dias 1º a 18 de dezembro de 2011, que reunirá todas as classes na briga pela classificação dos Jogos Olímpicos de Londres. Além disso, outro destaque da temporada será o evento teste em Weymouth, na Inglaterra, entre os dias 1º e 14 de agosto.
Para Scheidt, a disputa em Weymouth, onde acontecerá a competição de vela na Olimpíada, será uma ótima oportunidade de analisar as condições ambientais do local. “O principal na Inglaterra são os fatores climáticos. Lá, a corrente muda muito, pode acontecer de tudo: vento forte, vento médio, vento fraco. Tem que ter um barco bom para todas as condições’, analisou o velejador brasileiro.
Atual vice-campeão olímpico da classe Star, Scheidt também cobra uma definição da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) pelo critério que será adotado para a seletiva dos atletas brasileiros que disputarão os Jogos de Londres. Mesmo porque, a disputa pela vaga promete ser intensa, com nomes como Torben Grael e Lars Grael.
Ele aproveita, inclusive, para palpitar no processo de escolha. “Vejo com bons olhos dar um ponto para quem conseguir a vaga no Mundial e outro em uma seletiva a ser realizada no Brasil em 2012, pois assim não tira a possibilidade de quem não for bem na Austrália. Se uma dupla ganhar as duas seletivas, já se classifica, e se forem duas diferentes, faz-se uma ‘negra’ na Europa”, opinou Scheidt.