Rio-2016

Scheidt fica em 4º em nova regata e promete que ‘continuará lutando’

Foi um dia de ventos fracos e resultados idem para os brasileiros que competiram nesta terça-feira nas regatas de vela. Num esporte em que a constância define medalha, Robert Scheidt repetiu a performance da véspera, alternando um regata muito ruim e outra muito boa. Ele ficou em 27º na primeira corrida e terminou em quarto, na segunda. Caiu uma posição no resultado geral – ficou em 8º, com 28 pontos perdidos. O argentino Julio Alzogaray, que lidera na Laser, tem 7 pontos. Em seguida vem o croata Tonci Stipanovic, com 13.

“Apesar de ter largado bem na primeira, eu não consegui cambar para a direita, como queria. Fiquei para trás. Com esse nível de flotilha, é difícil de recuperar”, afirmou o recordista em medalhas olímpicas no Brasil, que, na segunda regata, largou melhor e se manteve em boa posição. “Gostaria de ter sido mais consistente até agora na série. Mas ainda tem bastante coisa. (Vou) Continuar lutando”, afirmou.

A expectativa de Scheidt é ser beneficiado com a mudança do tempo. Está prevista a entrada de uma frente fria nesta quarta, com possibilidade de chuva e vento sudoeste. “Será um dia bem diferente. Vamos velejar fora da baía, com ventos bem diferentes. Espero capitalizar nisso. Será uma chance de recuperar pontos preciosos”, afirmou.

O vento começou em cerca de 20 km/h, mas chegou a apenas 5 km/h no fim da tarde. A baixa velocidade foi ruim para Ricardo Winicki, o Bimba, que disputa na classe RS:X (windsurfe). Ele terminou a última regata em 31º lugar, o pior resultado até agora, que será descartado. Nas outras duas regatas do dia ficou em 3º e 16º. Terminou a terça-feira com o 8º lugar geral, perdendo uma posição.

“A primeira regata foi muito boa, cheguei a liderá-la. Essa última regata não tinha condição de vento para realizar uma regata. Tem alguns atletas querendo protestar. Eu sou um deles. É uma pena a gente treinar tanto tempo para a comissão de regata ficar com preguiça de cancelar para não ter que trabalhar amanhã”, reclamou. “O vento mudou tão rápido que não deu tempo de regular minha vela para o vento fraco, como gostaria.”

Patrícia Freitas, do RS:X feminino, também enfrentou dificuldades. Ela chegou a se chocar com a americana Marion Lepert, e as velas das duas caiu na água. Patrícia terminou as regatas em 2º, 13º e 16º, e caiu duas posições no quadro geral – terminou o dia em 8º. Tensa ao fim das regatas, ela correu para apresentar protesto à comissão.

A classe Finn teve as primeiras regatas e o brasileiro Jorge Zarif teve boa performance. Depois de uma largada ruim, em que saiu em 20º lugar, recuperou posições numa manobra ousada e terminou em 4º. “Ali eu passei uns quatro ou cinco barcos. Não gostaria de ter arriscado na primeira regata da Olimpíada, mas deu”, ao comentar a manobra no terceiro contravento. Com um sexto lugar na segunda regata, ele encerrou o dia na quarta posição.

Nesta quarta-feira, estão previstas mais uma regata da Laser. E o início das provas das classes 470, com as duplas Henrique Haddad e Bruno Bethlem, e Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, elas com boas chances de medalha, e da Nacra 17, a mais rápida das provas da vela, em que o Brasil é representado por Samuel Albrecht e Isabel Swan.

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