Scheidt e Prada sobem para 4.º lugar no Mundial de Vela

Principais nomes da vela brasileira, Robert Scheidt e Bruno Prada subiram cinco posições nesta segunda-feira e já aparecem no quarto lugar na classificação da classe Star no Mundial de Vela que está sendo realizado em Perth, na Austrália. Após quatro regatas, os brasileiros, medalhistas de prata na Olimpíada de Pequim, têm 35 pontos perdidos, contra 16 dos britânicos Iain Percy e Andy Simpson, atuais campeões olímpicos, e líderes do Mundial.

Em um dia nublado em Perth, com ventos sudeste, que começaram fracos e foram se intensificando ao longo da tarde, Scheidt e Prada conquistaram um 13.º e um segundo lugar, pulando para a quarta colocação. Na estreia da Star no Mundial, domingo, eles tiveram uma colisão com um adversário e conquistaram apenas a 13.º colocação na primeira regata a nona na segunda, fechando aquele dia no nono lugar geral.

A principal meta de Scheidt e Prada em Perth, porém, é ficar entre os 11 primeiros e garantir uma vaga para o Brasil na Star nos Jogos Olímpicos de Londres. Por isso estão sendo conservadores. “A raia está bem complicada, com o vento muito rondado, e temos que prestar muita atenção. Nossas regatas têm sido muito conservadoras. Depois da metade do campeonato, com a vaga garantida, poderemos arriscar mais. Não largamos bem também e temos alguns ajustes para fazer no barco. O que importa é que estamos em quarto e podemos subir ainda mais”, explica Bruno Prada.

OUTRAS CLASSES – Esta segunda-feira em Perth marcou o início das disputas das quatro classes que ainda não haviam estreado no Mundial. Esperança de medalha na RS:X, Ricardo Winicki, o Bimba, não começou bem a competição, ficando em 15.º na primeira regata. Depois, se recuperou, foi o quinto na segunda regata e fechou o dia na 19ª posição geral. “Confesso que na primeira regata senti um pouco a estreia e acabei largando mal, no meio do bolo. Na segunda já encontrei minha velejada e consegui andar na frente”, analisou ele.

Na Laser, Bruno Fontes foi bem. Ele obteve um oitavo e um segundo lugares na sua flotilha e está no décimo lugar geral. “No Laser são quase 150 barcos divididos em três flotilhas e é importante passar para a fase final com uma média boa de pontos. Estou evoluindo e em condições de brigar pelo título”, afirma Bruno.

Filho de Torben Grael, Marcos Grael compete na 49er ao lado de André Fonseca. Eles cometeram uma infração na terceira regata, se retiraram dela voluntariamente, e acabaram prejudicados, fechando o dia em 46.º. Irmã de Marcos, Martine Grael tem como proeira Isabel Swan, medalhista olímpica. Elas abriram a 470 feminino com um sétimo lugar geral. Parceira de Swan no bronze em Pequim, Fernanda Oliveira está no 35.º lugar velejando com Ana Barbachan.

SEM VAGA – O Brasil deu adeus às esperanças de classificação olímpica na Match Race Feminino nesta segunda-feira. “Já não temos mais chances reais de vaga aqui na Austrália, mas ainda existem três vagas para serem preenchidas no Mundial 2012, em fevereiro, em Miami”, falou a velejadora Fernanda Decnop que corre junto de Juliana Senfft e Luciana Kopschitz.

Para esta terça-feira estão previstas mais duas regatas para cada classe, exceto na 49er, que terá três provas.

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