Depois de ficar oito anos competindo na Star, Robert Scheidt volta agora a disputar um Mundial da Laser. E vem mostrando que, mesmo depois de tanto tempo longe, continua sendo um dos principais velejadores da classe. Nesta segunda-feira, no segundo dia do campeonato que acontece em Mussanah, em Omã, ele venceu a única regata realizada e assumiu a vice-liderança.

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Na abertura do Mundial no domingo, Scheidt tinha conseguido um quarto e um quinto lugares nas duas regatas realizadas, o que o deixou na sétima colocação na classificação geral. Nesta segunda-feira, o velejador brasileiro venceu a única disputa do dia e subiu para a vice-liderança, com os mesmos 10 pontos perdidos do líder, o croata Tonci Stipanovic.

“Eu venci minha bateria liderando desde a primeira boia”, contou Scheidt. “Foi um bom resultado, mas o campeonato está só no começo. Para amanhã (terça-feira), estão previstas três regatas, o que deve exigir mais do físico dos competidores e tornar o dia muito desgastante”, completou o brasileiro, lembrando que o Mundial terá um total de 14 regatas até sábado.

Scheidt já tem dez títulos mundiais na Laser (incluindo um juvenil), além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e prata em Sydney/2000). Nos oito anos em que esteve na Star, com o parceiro Bruno Prada, foram mais três títulos mundiais e duas medalhas olímpicas (prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012). Agora, voltou à antiga classe, de olho na disputa dos Jogos do Rio em 2016. E, pelo menos neste recomeço, vem mostrando boa forma.

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Além de Scheidt, outro velejador brasileiro está na disputa do Mundial da Laser. Terceiro colocado no ranking da classe, Bruno Fontes ocupa atualmente a sexta posição na classificação geral, depois da disputa de uma única regata nesta segunda-feira – estava previsto que fossem duas, mas a falta de vento atrapalhou a programação, deixando três para o dia seguinte.