Em Londrina, contra o Figueirense, um dos cincos jogos fora. |
Não fosse um campeonato de regularidade, o Paraná Clube teria, hoje, uma posição de significativo destaque no Brasileirão. Desde a volta de Saulo de Freitas ao comando técnico, o Tricolor saiu da 15.ª para a 9.ª colocação, mas como esteve sempre num bloco intermediário, a campanha passa desapercebida para os menos atentos. Levando-se em conta apenas as últimas onze rodadas, o Paraná ocupa a terceira colocação, com aproveitamento de 66,67% e atrás somente de Cruzeiro e Santos.
O representante paranaense computou 22 pontos neste período, contra 27 dos mineiros e 24 dos paulistas, ficando à frente do “badalado” Goiás, que somou 21 pontos. O Tricolor é, hoje, o time há mais tempo sem derrota no campeonato brasileiro (o último revés ocorreu no dia 28 de setembro, quando perdeu para o São Caetano, por 2×0). Esta foi a única derrota do time nesta nova fase de Saulo, que já dirigira o time por sete rodadas, nos meses de julho e agosto, mas na condição de técnico-interino.
A boa fase embala os sonhos dos paranistas, que vislumbram a real possibilidade de uma campanha positiva na reta final do campeonato brasileiro, com a conseqüente qualificação do clube para a Copa Sul-Americana. “Não adianta só pensar naquilo que fizemos de bom nestes últimos jogos e esquecer da dureza que vamos ter pela frente, logo de cara, o líder Cruzeiro”, comentou Saulo. O treinador avisa que num jogo como esse é preciso antes marcar, pois ceder espaços para Alex e companhia é fatal.
Além de Cruzeiro, o Paraná, na seqüência, fará dois jogos fora de casa, contra Fortaleza e Corinthians, fechando o ano em Curitiba, diante do Vitória. “Essa volta à nossa casa, agora reformada e modernizada, nos dá ainda mais confiança”, disse o lateral-direito Valentim.