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Sauber anuncia cancelamento de acordo com a Honda para 2018

A Sauber terá que buscar um novo fornecedor de motores para a temporada 2018 da Fórmula 1. Nesta quinta-feira, a equipe suíça e a Honda anunciaram que a parceria técnica que havia sido firmada para começar a partir do próximo ano não vai ser mais implementada.

Em abril, a Sauber havia anunciado o acerto para que a Honda se tornasse a sua fornecedora de unidades de energia, substituindo a Ferrari, com quem a equipe suíça tinha parceria desde 2010 e que a tornaria a segunda equipe apoiada pela gigante automotiva japonesa, que só tem contrato com a McLaren na Fórmula 1.

“É muito lamentável que tenhamos que interromper a colaboração planejada com a Honda nesta fase. No entanto, esta decisão foi tomada por razões estratégicas e com a melhor intenção em mente para o futuro da Sauber. Gostaríamos de agradecer a Honda pela colaboração e desejamos o melhor para seu o futuro na Fórmula 1”, afirmou o novo chefe da equipe Sauber, Frederic Vasseur.

Ao também confirmar o rompimento com a Sauber, a Honda explicou que a mudança no comando da equipe suíça pesou para a decisão. O acordo havia sido firmado quando Monisha Kaltenborn estava no comando da equipe, mas ela foi destituída da função recentemente, sendo sucedida por Vasseur na função.

“Nós construímos um bom relacionamento com a Sauber, e esperávamos estar juntos na temporada de 2018 da F1. No entanto, durante as discussões após as mudanças na gestão da equipe, chegamos a um acordo mútuo para cancelar o projeto devido às diferenças nos rumos que as partes querem tomar. Gostaríamos de agradecer a Sauber por sua cooperação e desejamos o melhor para o futuro dela”, afirmou Masashi Yamamoto, gerente geral da divisão de esportes a motor da Honda.

O dirigente assegurou, porém, que a Honda mantém o seu compromisso de seguir na Fórmula 1. “Apesar deste anúncio, a paixão da Honda pelo automobilismo e o forte compromisso com a Fórmula 1 permanecem inalterados”, assegurou Yamamoto.

A Honda fez o seu retorno à Fórmula 1 em 2015, fornecendo suas unidades de energia para a McLaren, mas desde então não conseguiu ser competitiva e confiável, tanto que neste ano a equipe inglesa ocupa o último lugar no Mundial de Construtores, com apenas dois pontos.

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