São Silvestre bate recordes em 2007

Sérgio Shibuya/ZDL
A Corrida de São Silvestre terá vinte mil pessoas nas ruas de São Paulo na segunda-feira.

São Paulo – A 83.ª Corrida Internacional de São Silvestre, considerada a mais importante prova de rua da América Latina, será a maior da história, com 20 mil corredores inscritos. Para abrigar o número recorde de participantes, a tradicional festa do dia 31, que passa por ruas e avenidas importantes de São Paulo, terá uma infra-estrutura especial. Só nos bastidores da prova, a organização reunirá 4.500 pessoas.

Os números de um grande evento como a São Silvestre são impressionantes. O esquema de segurança contará, por exemplo, com 3 mil homens e mulheres da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, além do policiamento de trânsito e dos especialistas da CET e da SPTrans.

Os cuidados médicos também merecem atenção especial. Por isso, 250 profissionais da saúde estarão a postos no dia da prova. No percurso, 15 ambulâncias UTI ficarão de prontidão, assim como médicos em motocicletas para atendimentos de emergência.

?A organização tem de fazer todo o possível para garantir uma boa participação dos inscritos. A infra-estrutura tem de acompanhar o número de atletas e é muito importante contar com o apoio dos órgãos municipais e estaduais?, comentou Júlio Deodoro, diretor-geral da São Silvestre.

Outros números da prova: 450 mil copos de água, 50 mil quilos de gelo, 2.500 grades na largada e chegada, 10 banheiros para cadeirantes, 250 banheiros químicos, 500 cones, 2 mil cavaletes, 10 mil metros de fita, 150 faixas de trânsito, 10 mil m2 de área de guarda-volume, 20 mil garrafas de isotônico, 20 mil barras de cereal e 20 mil lanches.

Sul-americanos querem quebrar tabu

São Paulo – Sem contar os brasileiros, os atletas sul-americanos não vencem a São Silvestre desde 1997, no feminino, e desde 1989, no masculino, quando os equatorianos Martha Tenório (bicampeã) e Rolando Vera (tetracampeão) foram os vencedores pela última vez. Para quebrar o tabu, uma legião de corredores do continente garantiu participação na 83.ª edição da prova, que mais uma vez será disputada no último dia do ano, em São Paulo.

Além dos amadores que vêm de quase todos os países da América do Sul e que tradicionalmente correm a competição, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) intermediou a inscrição de um grupo de atletas de elite. Entre os destaques estão os colombianos Bertha Sanchez e Javier Guarin, que foram os estrangeiros mais bem colocados na edição do ano passado.

Bertha terminou a corrida na terceira colocação, atrás da mineira Lucélia Peres e da paraibana Ednalva Laureano, enquanto Javier Guarin ficou em quarto lugar (os três primeiros foram o mineiro Franck Caldeira, o brasiliense Clodoaldo Gomes da Silva e o paulista Paulo Alves dos Santos). A delegação oficial da Colômbia terá ainda Willian Naranjo, atual campeão sul-americano dos 5 mil metros, e Jacinto Lopez Lopez.

O Paraguai, o Peru e a Venezuela definiram também seus representantes para a prova, considerada a mais importante da América Latina. Jorge Cabrera Cabrera e Rosa Elizabeth Ramos Molinas vão representar o Paraguai; Jerson Rivas e Marvin Blanco correrão pela Venezuela; e Gustavo Pereira Altez, Jaime Caldua, Juan Diego Contreras, Ricardo Castilho e Wilma Arizapana disputarão pelo Peru.

Neste ano, a prova terá novos horários de largada: 15h15 para cadeirantes e categoria especial; 16h30 para a elite feminina; e 16h45 para a elite masculina e demais categorias. O percurso é o mesmo das últimas temporadas, com total de 15 quilômetros. A largada será feita em frente ao Masp e a chegada ocorrerá em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero.

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