São Paulo tenta fugir da síndrome da fase final

São Paulo –

Lembrando o atletismo, pode-se dizer que o São Paulo, nos últimos campeonatos, tem mostrado ótimas largadas e bom ritmo durante as provas. Porém, basta chegar próximo à linha de chegada que desanda. Depois da entrada do técnico Rojas, os são-paulinos já estavam se esquecendo disso. Recordaram-se domingo, depois do empate contra o Figueirense (2 a 2), que deixou o time a quatro pontos dos líderes do campeonato brasileiro, Cruzeiro e Santos.

Rojas se irrita quando fala sobre o tropeço em Santa Catarina. Para ele, a equipe ainda vai ter várias oportunidades de chegar à liderança, basta os atletas terem a cabeça no lugar. “Continuamos entre os primeiros, não há razão para cobrar nada”, disse. Vale lembrar ao atual treinador que Oswaldo de Oliveira, seu antecessor, não resistiu às cobranças depois dos sucessivos fracassos: pela ordem, nas quartas-de-final do brasileiro de 2002 (perdeu para o Santos), também nas quartas, agora na Copa do Brasil deste ano (para o Goiás), e a derrota na decisão do último estadual para o Corinthians.

Amanhã, Rojas vai poder esquecer um pouco o brasileiro. O São Paulo pega o Fluminense, pela segunda fase da Copa Sul-Americana, no Morumbi. O treinador garantiu que vai usar força máxima contra os cariocas. E justifica: “As duas competições são muito importantes. Não vou priorizar uma e deixar a outra de lado.”

Domingo, o time enfrenta o Atlético-MG, na 31.ª rodada do Brasileiro. Não poderá contar com Jean, expulso diante do Figueirense, e Fábio Simplício, que levou o terceiro cartão amarelo.

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