São Paulo sonda novo técnico, mas tem poucas opções no mercado

A era Muricy Ramalho acabou nesta segunda-feira e deixou o São Paulo com poucas opções para encontrar um novo técnico. A gestão de um ano e meio do ex-treinador se encerrou às vésperas de partidas decisivas para o clube e, pelas exigências traçadas pela diretoria tricolor, há poucos candidatos a substituto. Até a definição do novo treinador, o time fica sob o comando do interino Milton Cruz.

O presidente Carlos Miguel Aidar e o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, já têm em mãos os requisitos para o novo comandante. É preciso ser alguém que tenha o mesmo impacto de Muricy, seja brasileiro e esteja desempregado. A falta de nomes no mercado já havia ajudado na manutenção do comandante duas semanas atrás, quando ele colocou o cargo à disposição depois da derrota para o Palmeiras.

Dentro desse cenário de exigências, três nomes são os mais fortes. Abel Braga tem no currículo os títulos do Mundial e da Libertadores com o Inter e o Brasileiro pelo Fluminense, mas já está inclinado a retornar para o futebol árabe. O ex-Corinthians e seleção brasileira Mano Menezes também está sem clube, mas Ataíde disse nem ter pensado nele.

A última das opções mais prováveis é Paulo Roberto Falcão. Como volante, jogou no São Paulo na época da primeira gestão de Aidar como presidente, já manifestou o interesse de voltar a treinar e tem viajado para estudar o futebol europeu.

Aliás, o velho continente era a primeira opção do São Paulo. Ataíde contou que logo depois da saída de Muricy telefonou para um treinador da Europa. “O estrangeiro que eu queria trazer, um europeu, não vai poder vir. Meu projeto foi por água abaixo. Nossa solução está no mercado brasileiro”, afirmou o dirigente, que não quis falar nem o nome nem a nacionalidade do técnico.

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