A diretoria do São Paulo está se preparando para receber propostas oficiais pela contratação do zagueiro Rodrigo Caio e do meia Cueva. A intenção inicial é segurar os dois, como foi prometido ao novo técnico Dorival Junior, mas a situação preocupa os dirigentes.
O caso de Rodrigo Caio é o mais urgente. O Zenit, da Rússia, fez uma sondagem e ofereceu 12 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões), valor que foi rejeitado prontamente pela diretoria. O clube russo tem a intenção de aumentar a proposta e alcançar o valor de sua multa rescisória, próximo dos 18 milhões de euros (R$ 67,8 milhões). Se isso se confirmar, o São Paulo não teria como recusar a proposta. A decisão pertenceria somente ao jogador. O São Paulo tem direito a 80% do valor total (R$ 54,2 milhões).
O meia Cueva teria uma proposta do futebol turco, mas não existem informações oficiais sobre o caso. O clube também não foi revelado. Fontes ligadas à diretoria afirmam que o time tem a intenção de vendê-lo em virtude da queda de rendimento do peruano. Outros defendem sua permanência como principal figura de criação da equipe. Existe a expectativa de conseguir 10 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões).
O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o diretor executivo de futebol, Vinicius Pinotti, passaram rapidamente pelo gramado do CT da Barra Funda nesta quinta-feira, e disseram que não chegaram propostas, mas não se estenderam nos detalhes.
“Enquanto a temporada brasileira não estiver próxima da europeia, o Brasil vai sofrer. Não é só no São Paulo. O clube sofre porque é formador, vende muito bem e tem uma das melhores bases do país. Sofre porque não tem como competir financeiramente. Infelizmente, neste momento, somos a equipe mais prejudicada da janela europeia”, afirmou Petros, nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda.
Em 2017, o clube já perdeu 22 jogadores, entre eles, David Neres, Lyanco, João Schmidt, Luiz Araújo, Maicon e Thiago Mendes.