O técnico Paulo César Carpegiani passa por um dilema: aceitar ou não a proposta para dirigir o São Paulo? A dúvida dele é permanecer em uma equipe que está em ascensão ou se transferir para um time que precisa ser reerguido, mas com uma proposta salarial duas vezes maior do que a que recebe no Furacão. O novo salário seria em torno de R$ 350 mil, para um contrato de um ano e meio.

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O convite surgiu na manhã de quinta-feira. Primeiro, Carpegiani recebeu uma ligação do assistente técnico do São Paulo, Milton Cruz. Em seguida, o presidente Juvenal Juvêncio conversou com o postulante à vaga hoje ocupada interinamente por Sérgio Baresi.

O treinador se recusa a falar sobre o assunto. “Não gostaria de comentar este tipo de matéria. Não tem nada. O São Paulo tem um treinador e não gostaria de comentar absolutamente nada”, disse.

O desfecho da história deve acontecer amanhã, em uma reunião pré-agendada entre Carpegiani e a diretoria tricolor. Porém, a decisão do treinador pode acontecer ainda hoje, após o jogo contra o Cruzeiro. Uma vitória atleticana aumenta as chances de o técnico seguir no comando do Furacão.

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Nesta questão há ainda outro peso forte. A família de Carpegiani teria pedido para ele não assinar outro contrato longo, o que deixaria ele afastado dos projetos pessoais. No mês passado, o treinador chegou a afirmar que não deve continuar mesmo no Atlético em 2011, para poder viajar e ficar mais junto da família.

O vazamento da informação da proposta pegou os dirigentes do Atlético de surpresa. A situação teria ainda gerado um desconforto entre os clubes. Marcos Malucelli ligou para Juvenal Juvêncio para ficar a par da proposta. O presidente do São Paulo teria recuado no convite a Carpegiani.

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