Se ainda não atingiu o padrão de jogo desejado pelos seus torcedores, o São Paulo ao menos cumpriu seu objetivo na estreia no Brasileirão, quando venceu a Ponte Preta fora de casa. Nesta quarta-feira, diante do Vasco, a partir das 19h30, no Morumbi, mais do que conquistar a segunda vitória seguida, a equipe busca o volume de jogo para garantir a meta de chegar à paralisação da Copa das Confederações, após a quinta rodada, entre os primeiros colocados do campeonato.
Será o reencontro do time com a torcida após a derrota para o Atlético-MG na Libertadores. Na última vez que atuou em casa, o São Paulo foi derrotado pelo time mineiro de virada (2 a 1) e viu escorrer pelos dedos uma partida que tinha sob seu controle. Desde então, passaram 27 dias, com muito trabalho no CT de Cotia e poucas novidades no elenco, o que não quer dizer necessariamente que o cenário será o mesmo do passado recente. “Aproveitamos bastante esse momento em Cotia para conversar entre nós, com a comissão e também com a diretoria”, disse o lateral Carleto.
A exemplo do que aconteceu na estreia em Campinas, o São Paulo terá desfalques importantes nesta quarta-feira. O zagueiro Rafael Toloi e o meia Paulo Henrique Ganso, ambos com lesões musculares na coxa esquerda, ainda estão fora de combate. Como o meia Jadson foi para a seleção brasileira, a vaga no meio deve ficar com o garoto Roni, recém-contratado do Mogi Mirim. Na defesa, Paulo Miranda é o mais cotado para atuar ao lado de Lúcio, já que Rhodolfo ainda não está bem fisicamente e Edson Silva cumpre suspensão.
“Eu nem lembro quando joguei de zagueiro pela última vez, nem sei se joguei com o Ney assim”, disse Paulo Miranda, zagueiro de origem que passou os últimos oito meses atuando improvisado na lateral direita.
Por outro lado, a equipe terá um retorno de peso: Rogério Ceni, enfim recuperado da lesão no pé direito sofrida no dia 31 de março no clássico contra o Corinthians. Ele disputou algumas partidas no sacrifício desde então, mas aproveitou o período sem jogos para intensificar o tratamento e curar definitivamente o problema. “Ele é um excelente cara. Conversou comigo nos treinos, me orientou bastante e passou confiança para eu jogar com tranquilidade”, contou o recém-chegado Roni.
A exemplo do que fez na vitória em Campinas, o técnico Ney Franco mandará o time a campo com três atacantes (Osvaldo, Silvinho e Luis Fabiano) e apostará na marcação por pressão para sufocar o adversário, especialmente nos primeiros minutos do confronto.