São Paulo – O São Paulo esperava pôr um pé na final do Paulista, ontem. Mas, como ocorreu com o Santos no sábado, não conseguiu superar seu rival da semifinal, o São Caetano. Jogou bem a maior parte do tempo, criou oportunidades, mas parou no goleiro Luiz, o melhor no jogo do Pacaembu e um dos destaques da equipe na competição. No fim, o empate por 1 a 1 foi lamentado pelos são-paulinos e festejado pelos representantes do ABC.

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O time do Morumbi, embora jogue por novo empate, sábado, em seu estádio, terá semana difícil e desgastante. Na 4.ª-feira enfrentará o Alianza, em Lima, pela Libertadores, em confronto importante para seu futuro na disputa continental. E o rival poderá descansar e treinar até o momento da 2.ª partida.

São Paulo e Santos seguem favoritos diante de São Caetano e Bragantino, mas, depois do primeiro fim de semana de jogos semifinais, não será surpresa a classificação de pelo menos um dos times considerados pequenos para a decisão do estadual. ?O empate foi ruim pelo que nós criamos?, analisou o meia são-paulino Souza. ?Se tivéssemos um pouco mais de sorte e capricho nas finalizações, teríamos conseguido a vitória?, acrescentou Leandro.

Erros  

O São Paulo cometeu erros e até um gol contra -marcado por Richarlyson. Apesar disso, teve um leve domínio durante a partida e atacou bastante.

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O time do Morumbi levou perigo em faltas cobradas por Rogério Ceni, cabeçadas de Aloísio e tabelas com Souza, mas falhou bastante nas finalizações ou parava no goleiro Luiz, que fez várias defesas.

Mas aos 29, furou o bloqueio adversário. Jadílson se mandou pela linha de fundo, sempre com velocidade, desceu sozinho e cruzou rasteiro. Aloísio puxou a marcação e deixou a bola passar até Hugo, que entrava pelo meio. De primeira, ele concluiu para o gol, sem chances para o goleiro Luiz.

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O São Caetano, no contra-ataque, chegava com perigo e até reclamou de um pênalti em Somália, no começo do jogo, não marcado pelo árbitro Paulo César de Oliveira.

E o time chegou ao gol no 2.º tempo, quando Richarlyson, estranhamente, subiu mais que o companheiro Aloísio e cabeceou para o próprio gol, sem chances de defesa para Rogério Ceni.

Depois disso a história foi a mesma: boas tabelas e muitos ataques, mas o São Paulo não marcou. Ao mesmo tempo, o São Caetano apostava no contra-ataque e segurava o empate.