A guerra de bastidores entre dirigentes do Santos e do São Paulo quanto ao local da primeira partida das equipes pelas quartas-de-final do campeonato brasileiro começou. Os santistas alegam ter um laudo que aprova a Vila Belmiro para o duelo, o que gera protesto de Carlos Augusto de Barros e Silva diretor de Futebol do clube do Morumbi.

“Laudo se arruma em qualquer lugar, quero ver este documento”, bronqueou. “É importante, também, saber da Polícia Militar se há condições de o estádio suportar jogo desta magnitude. Se não tem, lamento”, afirmou. “Tenho de preservar a segurança dos jogadores, diretores e da torcida do São Paulo, que é muito grande. O Pacaembu seria o ideal”, declarou.

Segundo Barros e Silva, nesta fase final a lei determina partidas em estádios com capacidade para 25 mil lugares. “Ouvi dizer que eles não têm”. Na verdade, nas quartas-de-final e semifinal, pelo capítulo VI, artigo 19.º, do regulamento do Brasileiro da CBF, “a capacidade mínima dos estádios será de 20.000 espectadores sentados, da primeira à terceira fases, e de 25.000 para espectadores sentados para a fase final”.

O Manual do Clube dos 13, distribuído antes da competição, consta que a capacidade da Vila Belmiro é de 26 mil lugares.

Outra polêmica que envolve o clássico é referente à partida da primeira fase, na qual o santista Diego comemorou um gol seu em cima do símbolo do São Paulo e acabou sendo agredido por Fábio Simplício. A atitude do jogador são-paulino lhe rendeu uma placa da diretoria.

Carlos Augusto teme por represália da torcida. “Manifestações normais e apupos, tudo bem. Mas sabemos que há torcedores que agem com certa dose de emotividade, o que leva à agressividade”.

continua após a publicidade

continua após a publicidade