São Paulo mantém preparação e evita euforia no México

Os jogadores do São Paulo receberam repetidamente nos últimos dias a ordem de não comemorar antes da hora a vantagem nas oitavas de final da Copa Libertadores. A comissão técnica planejou com cuidado os detalhes da viagem ao México, onde a equipe enfrenta o Toluca na quarta-feira, e não diminuiu os cuidados mesmo depois do time ganhar por 4 a 0 no jogo de ida, na última quinta-feira, no Morumbi.

Já no dia seguinte à partida o auxiliar técnico Pintado viajou ao México. No domingo, estava em Toluca na partida em que a equipe perdeu em casa por 2 a 0 para o Cruz Azul e foi eliminada do Campeonato Mexicano. Após a partida, o técnico José Cardozo confirmou que o jogo com o São Paulo será o seu último no cargo que ocupa desde abril do ano passado.

O técnico Edgardo Bauza pediu ao elenco que não comemorasse a vitória ainda no vestiário do Morumbi. O argentino afirmou que os jogadores têm que evitar a acomodação e relembrar que existe mais um jogo para disputar. O São Paulo pode perder por até três gols de diferença que estará classificado para as quartas de final.

A programação para a ida ao México foi bastante minuciosa. O clube fretou um voo na noite de domingo e definiu uma agenda similar à usada semanas atrás contra o The Strongest, na Bolívia. Para minimizar os efeitos da altitude de 2,6 mil metros de Toluca, o São Paulo ficará em Acapulco, no litoral, onde vai fazer dois treinamentos antes de viajar na véspera para o local do jogo.

“Com os quatro gols que fizemos na ida, teremos mais tranquilidade na volta. Mesmo assim, vamos entrar concentrados, porque a altitude também pode dificultar. Claro, não é tão alto como La Paz (3.600m), na Bolívia, mas Toluca está localizada a 2.600 metros acima do nível do mar. O importante é saber equilibrar o ímpeto deles no começo do jogo para defender a nossa vantagem”, disse o atacante Wilder Guisao.

O colombiano está emprestado pelo Toluca ao São Paulo e por conhecer a ex-equipe, explicou que o time paulista deve tomar cuidado para não ser surpreendido. “O time deles gosta de sair para jogar e marca em cima, no ataque. Quando jogam em casa, apertam bastante a saída de bola do rival. Temos que ter atenção nisso, mas se jogarmos como na partida de ida, no Morumbi, temos condições suficientes de avança”, explicou.

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