São Paulo joga para tentar se vingar da LDU

São Paulo – Felipão comprou dezenas de exemplares do livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e distribuiu um para cada jogador da seleção brasileira antes da Copa de 2002. O grupo assimilou as palestras, entendeu seu recado e incorporou o espírito lutador. Soube superar as adversidades e ganhou, com méritos, o título mundial. Cuca gosta de seguir a mesma linha de conduta – curiosamente também é fã de A Arte da Guerra – e vem dando prioridade ao trabalho psicológico com seus atletas, nos últimos dias, para que o time do São Paulo passe pelo maior obstáculo de 2004.

Cuca insiste que o confronto com a Liga Deportiva Universitaria (LDU), hoje, às 21h45, tem de ser encarado como uma batalha. “Ele falou sobre a importância do jogo para nossas vidas”, contou o atacante Grafite.

E busca, de todas as maneiras, motivar seus comandados, deixá-los obcecados pela vitória. O treinador não se cansa de dizer, nas salas de reuniões do CT, que chegou a hora de dar o troco nos equatorianos. Sentiu-se desrespeitado pela LDU na derrota por 3 a 0, na semana passada, em Quito. Irritou-se com os gritos de ?olé? da torcida, com a comemoração efusiva do técnico rival, Jorge Fossati, e com as provocações de alguns repórteres do país, que, segundo ele, perguntaram-lhe se “o São Paulo era só aquilo”.

A glória, para os são-paulinos, seria devolver o ?olé? levado em Quito, embora ninguém diga isso publicamente. “É legal o grito de olé por parte da torcida, é gostoso para quem está jogando e um sinal de que o time está bem, mas o mais importante é conquistar a vitória, independentemente do placar”, disse Grafite.

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