São Paulo (AE) – Não basta ganhar, é preciso torcer. Esse é o lema do São Paulo no jogo contra o Ituano, às 16h, no Papa João Paulo II, em Mogi Mirim. Para ser campeão paulista, a equipe do Morumbi tem de fazer sua parte e esperar que a Portuguesa não perca para o Santos, na Vila Belmiro. As chances de conquista são reduzidas, mas os são-paulinos garantem que estão concentrados. "Tanto nosso time quanto o Santos estão pressionados, mas a responsabilidade maior é do Santos, porque teve a chance de definir o campeonato, no clássico, e perdeu (por 3×1)", opina o técnico Muricy Ramalho.
Pode ser apenas uma tática para diminuir a pressão sobre sua equipe, mas o treinador acredita na força do time do Canindé. "A Portuguesa não precisa de mala preta ou branca, porque joga a vida dela. Um rebaixamento é ruim para o clube e também para o currículo dos jogadores", observa. "Isso pesa, na hora de uma contratação".
O otimismo parece ser o melhor remédio para os são-paulinos, especialmente depois do tropeço por 2 a 1 diante do Chivas, pela Taça Libertadores, que abalou o entusiasmo do elenco. "Às vezes, o futebol é surpreendente e nem sempre o favoritismo se confirma", arrisca o volante Mineiro. "Tanto o São Paulo quanto o Santos têm tarefas difíceis", opina. O fato de o jogo contra o Ituano ter sido transferido de Itu para Mogi Mirim é festejado pelo time tricolor. "O estádio em Mogi é maior e o gramado, bem melhor", opina Muricy.
