São Paulo enfrenta o Paulista e busca a reabilitação

Os dois empates do São Paulo, contra Guarani e Comercial, trouxeram de volta a desconfiança de que o Morumbi será, novamente, palco de incertezas nesta temporada. No ano passado, o time fracassou no Campeonato Brasileiro por conta dos tropeços em casa. Nesta quinta-feira, às 19h30, o time de Emerson Leão tem o desafio de provar, contra o Paulista, que consegue se impor diante de sua torcida.

Após a derrota para o Corinthians no clássico, o time tricolor tentará reagir com uma mudança tática para resolver o problema na lateral direita – o titular Piris está machucado e os substitutos, João Filipe e Wellington, estão suspensos. A opção mais provável é a entrada de um terceiro zagueiro para ocupar a posição. Leão, que não costuma esconder a equipe, fugiu à regra e nesta quarta fez o seu primeiro treino fechado desde que chegou ao clube.

Mesmo com poucas opções no elenco, o São Paulo terá a obrigação de tentar algo diferente nesta quinta. O próprio elenco admite que tem encontrado dificuldade para vencer a retranca dos adversários, que levam perigo nos contra-ataques. “Sabemos que jogar no contra-ataque é mais fácil, mas contra o Paulista é o São Paulo que tem de tomar a iniciativa”, disse Casemiro. “Às vezes não está dando certo, mas o Leão está vendo e nos próximos jogos temos de encaixar melhor”.

Ainda sem Luis Fabiano, que poderá voltar na próxima semana, a esperança de gols mais uma vez está nos pés de Willian José – o atacante de 20 anos deixou a sua marca nos últimos dois jogos no Morumbi. “Falta o gol, pois estamos chegando na cara e não estamos matando as oportunidades. Mas não é culpa de um ou de outro”, afirmou Casemiro.

MUDANÇA DE POSTURA – Enquanto na lateral direita o São Paulo sofre para improvisar um jogador, na esquerda Cortez é o dono absoluto da posição. Logo após a sua chegada, o clube dispensou o criticado Juan, que acabou emprestado ao Santos. Destaque do Botafogo no último Brasileirão, Cortez ainda não conseguiu repetir as boas atuações que o levaram à seleção brasileira no ano passado. Tímido no ataque, ele afirma que tem sido orientado a se preocupar mais com o setor defensivo.

No meio de campo, Denilson ganha nova chance de iniciar uma partida. O volante foi sacado do time após começar como titular nos três primeiros jogos do ano.

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