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São Paulo encara o Internacional e Aguirre revê o seu primeiro time brasileiro

O técnico Diego Aguirre, do São Paulo, enfrenta nesta terça-feira, às 21h30, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela primeira vez a equipe que abriu ao uruguaio as portas do futebol brasileiro, tanto como jogador, em 1988, quanto como comandante, em 2015: o Internacional. A equipe tricolor vai a campo pela 10.ª rodada após derrota para o Palmeiras por 3 a 1 e tenta retomar uma sequência de bons resultados. Do outro lado está um time em ascensão no Campeonato Brasileiro, que não perde há cinco jogos.

Diego Aguirre vive um momento bastante diferente do que teve de enfrentar quando assumiu a equipe gaúcha, há três temporadas. Indicado pelo superintendente de relações institucionais do São Paulo, o compatriota Diego Lugano, e bancado pelos cartolas Raí e Ricardo Rocha, o treinador tem moral no Morumbi e, mesmo com uma derrota no clássico (após uma sequência de 11 jogos invicto), tem um ambiente tranquilo para trabalhar.

No Internacional, as dificuldades começaram logo em sua chegada. O presidente do clube na época, Vitório Piffero, demorou para ceder à possibilidade de contratar um profissional estrangeiro. Só diante das negativas de Tite, Abel Braga, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes o cartola tratou Diego Aguirre como uma possibilidade. E isso aconteceu graças à atuação do vice-presidente de futebol, Luiz Fernando Costa, que atuou ativamente para contratar o uruguaio.

Mas uma fatalidade acabou ditando o seu futuro na equipe gaúcha. Luiz Fernando Costa teve um enfarte semanas depois da chegada de Diego Aguirre e faleceu. Com isso, o treinador perdeu parte do respaldo. Os rodízios no elenco, como também faz no São Paulo, e o estilo de jogo “uruguaio”, brigado, passaram a ser vistos com desconfiança.

Sua saída foi surpreendente. O Internacional anunciou a demissão de seu treinador, que tinha 60,4% de aproveitamento em 48 jogos, três dias antes de um clássico contra o Grêmio. “Informamos a ele que providenciaríamos uma troca. Foi um excelente trabalho, mas como teríamos duas competições, entendemos que precisávamos mudar”, justificou o cartola na época.

O São Paulo não terá nesta terça-feira o zagueiro Bruno Alves e o meia Nenê, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e o volante Hudson, machucado. O equatoriano Arboleda, Shaylon e Petros, respectivamente, devem substituí-los contra o Internacional.

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