Cuca perde mais um titular para o clássico. |
São Paulo – A lista de desfalques de Cuca não pára de crescer para o clássico contra o Santos, sábado à tarde, na Vila Belmiro. Depois da vitória sobre o Atlético-MG (1 a 0), o treinador deixou o campo fazendo um balanço para saber quais jogadores estariam disponíveis e descobriu que seis atletas estavam fora.
O zagueiro Rodrigo se recupera de uma fratura no braço direito. Cicinho, Diego Tardelli e Alexandre estão suspensos. Jean não pode jogar por uma pendência jurídica com a Ponte Preta, seu ex-clube. E Luís Fabiano está com a seleção que disputa a Copa América, no Peru.
Ontem, no entanto, esta lista ganhou mais um nome. O zagueiro Edcarlos torceu o joelho direito em uma bola dividida com Grafite e saiu de campo mais cedo. Apesar de o médico José Sanches se mostrar tranqüilo, o técnico não escondia a preocupação com a perda de mais um atleta. “Do jeito que ele torceu os ligamentos é coisa grave”, disse.
Edcarlos voltará a ser avaliado hoje. Dependendo de como passou a noite, será obrigado a passar por uma bateria de exames. Se for vetado, Cuca só ficará com dois zagueiros em condições de atuar: Fabão e Lugano. O desfalque prejudicaria o esquema adotado pelo treinador nas últimas duas partidas.
Apesar de todos esses problemas, Cuca admite a possibilidade de sacar Fábio Simplício da equipe. O treinador não está satisfeito com o desempenho do volante. Prova disso é que Simplício foi sacado no intervalo do jogo de terça e deu lugar ao garoto Alê. O contrato dele com o São Paulo vence no final do mês e Simplício ainda não respondeu à diretoria se aceita o que foi oferecido.
“Eu me colocando no lugar dele não estaria à vontade em uma situação dessas. Essa indefinição acaba prejudicando o rendimento dele em campo. Vou sentar e conversar com ele para saber o que ele pretende fazer”, prometeu.
Com todos estes contratempos, Cuca vai perdendo peças de reposição. Agora, o elenco conta com apenas 17 jogadores. Tirando os onze titulares, restam apenas seis jogadores, que terão presença garantida no banco de reservas. Porém, Cuca evita usar esse argumento para cobrar reforços da diretoria.
“Eles estão trabalhando junto comigo. Não tenho queixa nenhuma. Existe um sincronismo. Quando venço, eles vencem; quando perco, eles também perdem”, completou.