São Paulo – É verdade que o São Paulo não fez alarde, mas admitiu ter pensado na contratação de Rivaldo. Bastou uma noite de bom sono e doces sonhos para que a diretoria acordasse e voltasse à realidade. O presidente Marcelo Portugal Gouvêa, que não mostrava otimismo na empreitada, descartou de vez a ida de Rivaldo para o Morumbi, principalmente depois que soube que o jogador não pretende reduzir drasticamente seu salário.
A política pés-no-chão, de acordo com o dirigente, vai ser seguida à risca. Em sua opinião, não vale a pena apostar alto, como fez com Ricardinho, para depois ter de ficar correndo atrás de dinheiro para cobrir as despesas. Por isso, a lista de reforços conta com nomes bem mais modestos. Fabão, zagueiro do Goiás, e Cicinho, lateral-direito que defendeu o Atlético-MG, são alguns dos que interessam, assim como o pouco conhecido zagueiro Rodrigo, que se desvinculou da Ponte Preta. O volante Vágner, do Celta de Vigo, é um dos preferidos, mas terá de aceitar diminuição nos vencimentos. Athirson é sonho distante e Arce, embora agrade ao presidente, não entusiasma. Só será contratado se aceitar ganhar pouco.
O teto salarial para o novo técnico é de R$ 80 mil mensais. Cuca, do Goiás, está bem próximo do Morumbi e o anúncio deve ser feito nos próximos dias. O mais provável é que a diretoria divulgue sua chegada na noite de domingo, após o jogo com o Flamengo.
Fim de festa
Já classificado para a Libertadores de 2004, o time vive semana tranqüila, de grande descontratação. Ontem, após tradicional “rachão”, os perdedores tiveram de passar por um corredor polonês – formado por duas filas de jogadores. Levaram uns tapas dos vencedores, mas saíram ilesos. Ou quase. O lateral-direito Tiago acabou sofrendo corte no supercílio direito, onde levou três pontos.