O São Paulo cassou a liminar que impedia a realização da eleição presidencial do clube e conseguiu manter a realização do pleito, que está marcado para a noite desta terça-feira. O presidente interino, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vai enfrentar Newton Ferreira. Podem votar os 240 membros do Conselho Deliberativo. A escolha do vencedor se dá por maioria simples e o ganhador toma posse para um mandato que vai até abril de 2017.

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Na véspera da eleição, um grupo da opositores, liderado pelo conselheiro vitalício Francisco Vasconcelos da Silva, entrou na Justiça. A juíza Mônica Reis Lobo concedeu liminar favorável à argumentação dos opositores. Na opinião deles, Leco agiu em causa própria como mandatário interino ao convocar a eleição para 14 dias depois da renúncia de Aidar, e não 30, como estipula como prazo máximo o estatuto do São Paulo. Segundo esses conselheiros, a atitude de Leco atrapalhou a articulação de candidaturas de adversários.

Em nota oficial, Leco havia criticado a atitude dos opositores e prometido recorrer. O dirigente conseguiu cassar a liminar a menos de uma hora do início da votação. O São Paulo conseguiu embasar a defesa em seu estatuto, que não fala sobre prazo mínimo para a convocação da eleição, mas somente um limite de até 30 dias.

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