O São Paulo vai enfrentar o Atlético Paranaense no primeiro mata-mata da Copa Sul-Americana, mas o técnico Muricy Ramalho ainda não sabe que time escalará no torneio e já avisou que é uma decisão que será tomada com o respaldo principalmente da diretoria. "Eu acho que é o clube que tem que definir seus objetivos. Sou centralizador no trabalho diário, com o time, mas nesse caso tenho que consultar o presidente", afirmou.
No ano passado, o São Paulo decidiu entrar com força máxima na competição e conseguiu inclusive eliminar o Boca Juniors nas oitavas-de-final. Mas aí, focado na reta final do Brasileiro, colocou alguns reservas para encarar o Millonarios, da Colômbia, e foi eliminado com duas derrotas na fase seguinte.
"Preciso saber se é interessante ou não, se é viável financeiramente ou não, se vai ser bom lançar os meninos ou não. Até agora não conversamos sobre isso. Vamos sentar e ver o que fazer em breve", diz Muricy.
Uma coisa é certa. O São Paulo, com quem quer que seja, terá que voltar à Arena da Baixada. Desde o imbróglio na Justiça envolvendo Aloísio em 2005 – depois vieram Dagoberto e Jancarlos -, os clubes mantêm relação nada amistosa. Tanto que nos últimos dois jogos lá, os ex-atleticanos não jogaram em Curitiba. Além disso, a direção do Atlético até hoje culpa os colegas são-paulinos por ter jogado no Beira-Rio, e não na Arena, na primeira partida da final da Libertadores de 2005.