São Paulo admite que volta de Fabrício foi precipitada

Depois de ver Fabrício sofrer uma nova lesão na partida diante do Mogi Mirim, no último sábado, no Morumbi, o São Paulo agora admite que o retorno do volante aos gramados acabou sendo mais uma vez precipitado. Exames realizados nesta segunda-feira constataram um estiramento na panturrilha direita, que o deixou sem previsão de retorno ao time, que anteriormente ele já vinha desfalcando por causa de uma outra lesão, também na panturrilha.

Adalberto Baptista, diretor de futebol são-paulino, afirmou nesta terça-feira que o retorno de Fabrício não estava inicialmente previsto para sábado e só aconteceu por causa do desfalque inesperado de Denilson. E o dirigente foi além ao admitir que o retorno do volante foi precipitado antes mesmo de sua estreia pelo clube, no dia 22 de fevereiro, quando só jogou 22 minutos diante do Bragantino e precisou ser substituído por causa de uma lesão na panturrilha.

Contrato junto ao Cruzeiro, Fabrício já chegou ao São Paulo com uma tendinite no tornozelo, e por isso só foi estrear no final de fevereiro, mas mesmo assim o tempo de recuperação foi considerado pequeno para Baptista. “Vimos que foi um espaço de tempo curto para ele ter entrado em campo, depois de quase seis meses sem jogar. O Fabrício não iria para o jogo, mas como o Denilson acabou tendo uma gripe, ele teve de ficar de fora. Na casualidade, Leão teve de escalar Fabrício e na fatalidade aconteceu a lesão, mas agora tenho certeza de que trataremos da volta dele com mais cuidado e ele renderá tudo o que esperamos”, afirmou o dirigente.

Baptista ainda comentou nesta terça o fato de o técnico Emerson Leão ter ressaltado a importância de o São Paulo trazer reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro, que irá começar logo após o término do Paulistão. O diretor admitiu a possibilidade de novas contratações, mas adiantou que a prioridade no momento é conseguir usar com eficiência o elenco que o treinador tem à disposição.

“O São Paulo sempre trabalha com a hipótese de reforços, mas temos de calibrar o número de atletas disponíveis. Não podemos prejudicar o ambiente, ninguém gosta de treinar apenas físico e não ser nem relacionado para o banco”, ressaltou o dirigente, lembrando que um elenco inchado fatalmente deixará muitos jogadores sem oportunidades de atuar.

Já ao ser questionado sobre quais são as posições carentes do atual grupo são-paulino, Baptista indicou três posições em que o time poderá contar com reforços: “Zaga, médio-volante e eventualmente goleiro, dependendo da recuperação do Rogério Ceni”.

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