A situação já não era das melhores. Mas após a derrota para o Goiás por 3 a 0 no sábado, a classificação para a Copa Libertadores virou uma missão quase impossível para o São Paulo. O time está a 10 pontos da zona de classificação e precisa tirar a diferença em apenas 13 rodadas.
Os dirigentes já admitiram que a chance é remota. “Acho até muito difícil a vaga na Libertadores. Disputamos sete anos seguidos esta competição e pode ser que agora tenhamos de organizar a equipe para fazer um campeonato melhor depois”, disse Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol.
O dirigente sabe que o time não faz uma boa temporada. No Brasileirão, tem altos e baixos. Também chegou à semifinal da Libertadores sem apresentar um futebol brilhante. No começo do ano, muitos jogadores chegaram para reforçar o elenco, mas a equipe não engrenou. “As contratações não encaixaram bem neste ano”, reconheceu.
Ele comenta que o clube vive uma fase de transição, mas está otimista. Acha que o trabalho pode gerar frutos nos próximos meses, principalmente porque o clube voltou a olhar para as suas categorias de base. “Quando ganhamos muito e fomos tricampeões brasileiros, aí o São Paulo ficou muito focado, virou alvo”.
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