São Caetano vence a primeira batalha

O São Caetano deu ontem um primeiro e importante passo para espantar a “síndrome do vice”. Venceu o Olímpia por um a zero, em pleno Defensores del Chaco, ontem à noite, na primeira partida da final da Copa Libertadores da América de 2002. Agora, o Azulão precisa apenas de um empate, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, para conquistar o título da competição.

O primeiro tempo foi recheado de emoções. As duas equipes optaram pelo ataque, criando várias oportunidades de gols. Com jogadas pelas laterais, o Azulão foi o primeiro a assustar o Olímpia. No primeiro lance de perigo, Anaílson avançou pela direita e alçou na área. Aílton marcou, mas estava em posição irregular, e foi marcado impedimento. Logo depois, mas com lançamento de Rubens Cardoso, pela esquerda, colocou Aílton novamente na cara do gol e ele mandou para a rede. Mas, outra vez, a posição era irregular, e o lance foi anulado.

Foi então que o Olímpia acordou. Equilibrou as ações e também criou chances. Num jogo franco e aberto, o placar só não foi aberto por conta de erros de finalização. Mas o espetáculo foi de puro futebol.

Mas o Azulão se reencontrou em campo e voltou a atacar com perigo. Somália acertou o travessão, ao tentar encobrir Tavarelli.

Na segunda etapa, as equipes trocaram o futebol envolvente pelos lances mais viris. Apesar de muitas “divididas’, o árbitro argentino Horácio Lizondo preferiu economizar, e mostrou apenas dois cartões. Um para cada lado. Mas o tempo foi passando e os jogadores deixaram de lado a violência e voltaram a buscar o gol. Quem se deu bem foi o São Caetano. Numa jogada pela direita, Russo lançou no segundo poste. Aílton cabeceou fraco, mas Tavarelli, encoberto pelo zageiro, aceitou.

O gol foi um golpe duro para o time da casa, que se mostrou nervoso e sem capacidade de finalização. Enquanto isso, o Azulão aproveitou para usar os contra-ataques como arma, perdendo várias oportunidades. O Olimpia seguiu atacando em bloco, mas o nervosismo de seus jogadores ficava claro a cada ataque ou lance desperdiçado. No último lance, uma falta ensaiada, Benitez mandou para fora.

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