Questionado na Fundação Procon pelo São Paulo por conta da mudança de local da partida de domingo, o São Caetano apresentou sua justificativa para mandar o duelo em Presidente Prudente. De acordo com nota oficial divulgada pelo clube, a segurança dos torcedores e a capacidade reduzida do Estádio Anacleto Campanella pesaram para a decisão.

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“A diretoria do clube entendeu que apenas 15 mil ingressos [capacidade atual do Anacleto Campanella] seriam insuficientes e que poderia gerar tumulto, principalmente fora do estádio, colocando em risco a segurança do torcedor”, afirma o clube, que, porém, enfrentou o Palmeiras em São Caetano do Sul.

De acordo com o clube, a realização de jogos de Palmeiras e Portuguesa em São Paulo não permitem que a partida seja realizado na Capital. “Com partidas no mesmo horário, todos às 16h, a Capital seria inviável para receber o duelo, já que Palmeiras e Portuguesa jogam em seus estádios”, justifica.

O São Caetano confirmou que foi notificado pelo Procon e prometeu reunir toda a documentação para mostrar a regularidade de a partida ser disputada no estádio Eduardo José Farah. “O estádio reúne condições para receber confortavelmente 45 mil pessoas. A segurança do torcedor deve ser preservada”, afirmou o presidente Nairo Ferreira de Souza.

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O São Paulo alega que a alteração da sede do jogo fere o regulamento geral do Paulistão, que só permite mudanças por pedido da TV ou questões de segurança. Além disso, pede uma vistoria no estádio de Presidente Prudente com a intenção de verificar se dispositivos do Estatuto do Torcedor estão sendo atendidos.