Santos (AE) – Robinho cumpriu o que prometeu na coletiva que deu na capital, segunda-feira, e não deu as caras ontem à tarde, no Centro de Treinamentos Rei Pelé, na reapresentação dos jogadores, e fica cada dia mais longe do Santos. O jogador apenas telefonou para um amigo que assistia ao treino físico, sob garoa, pedindo informação sobre uma reportagem a seu respeito que saiu na véspera, num jornal. Quanto a sua ausência disse apenas que não iria aparecer mesmo e que estava jogando vídeogame, em seu apartamento, no bairro Aparecida, em Santos.
Os dirigentes estão proibidos pelo presidente do clube, Marcelo Teixeira, de falarem sobre Robinho. O próprio Teixeira não toca no assunto – segundo se fala, para não dar armas ao adversário – nem para confirmar que o Arsenal fez uma proposta de US$ 30 milhões, US$ 5 milhões a mais do que a do Real Madrid, pelo jogador, segunda-feira à noite.
O técnico Gallo disse que tinha certeza de que Robinho se apresentaria ontem para treinar. "Foi o que ele combinou com o presidente, numa reunião entre os dois, domingo cedo", disse o técnico, alegando que não podia dar mais informações porque desde o momento que Robinho deixou de aparecer para treinar, ele entregou o caso à diretoria. "A única coisa que eu fiz, na conversa que tive com Robinho, foi aconselhá-lo a não deixar de trabalhar."
Gallo lamentou o que está acontecendo porque quando insistiu para que a diretoria trouxesse Giovanni de volta, imaginou que o Santos se tornaria um time muito forte com o ídolo dos anos 90 formando dupla com Robinho. "Seria ótimo que isso tivesse acontecido porque os dois iriam se completar. Ainda tenho esperança de que isso venha acontecer. Gostaria muito de ainda voltar a contar com Robinho."